sábado, 6 de novembro de 2010

"O deus perdoe esse pobre coitado que de joelhos rezou. "

Jovens desesperados no pré prova do ENEM.Promessas, oferendas, abstinência tudo vale para um bom resultado.Mas será tão fácil assim? A prova que envolve todo o Brasil será uma prova de conhecimentos?
Por experiência própria afirmo que é uma prova de resistência, tipos aquelas do BBB onde os mais fortes conseguem superar.A começar pelo horário ingrato, 13h depois do almoço, textos imensos que nem sempre estão no contexto da questão, 4h de prova para noventa questões - o que incoerente.
E esse ano jovens meus, fomos banidos de usar borracha e lápis podendo somente usar caneta e não uma qualquer , tem que ser PRETA !! Será que estamos no muito tecnologia avançada onde minha borracha é um mini computador onde está arquivada toda a matéria e meu lapis é uma calculadora e eu ainda não descobri que mundo é esse ?
Bonitinhos nada posso fazer por nós , apenas expressar que niguem nos entende. Será que não conseguem ver que 90% de quem faz ENEM, não estuda e não vai passar ? Não faz sentido algum fazer uma prova a este nível em um país que nada investe na educação ...
É revoltante mas infelizmente temos que nos conformar, não tem como sermos subversivos no pensar em relação a tal assunto se dependemos da PROVINHA para seguir em frente.
É a famosa frase: "A culpa é do sistema."
Perdoem-me mas FODA-SE O SISTEMA !!

Votar em palhaço é uma forma válida de protestar?

O desgosto do brasileiro com os políticos tem gerado protestos inusitados, como a eleição de animais, em décadas passadas, e a candidatura de pessoas sem nenhuma ligação com a política, que chegam a declarar publicamente não entenderem nada sobre o cargo que disputam. O slogan mais comentado deste ano foi "Vote Tiririca, pior que tá não fica". O que você pensa disso? Esse tipo de voto de protesto ajuda o Brasil a melhorar? Passado o fervor da campanha eleitoral e concretizado o deboche por meio da eleição desses personagens, como fica o país e qual a contribuição desses novos políticos durante anos? Qual o prazo de validade da piada que se faz ao se votar em palhaços? Com base nos textos de apoio e em outras informações de que você disponha, elabore uma dissertação defendendo um ponto de vista sobre a pergunta: Votar em palhaço é uma forma válida de protestar?

sexta-feira, 5 de novembro de 2010



Agora me expliquem até que ponto ela subiu, a então eleita PRESEDENTA (como a mesma optou em ser chamada),subiu para a queda ser maior ? Muitos dizem que o mito José Dirceu voltará com a subida de Dilma ao supremo poder, mas não será um governo " testa de ferro"?
Em campanha ela afirmou que não irá privatizar o Pré-sal e como irá obter lucro com tal petróleo sem o capital privado? Criticou o aumento do salário mínimo, mas afirmou que serão instituídas novas "bolsas" e de grife agora não ? Mulher no poder ...
Ganhou mais como sempre teve a falcatrua do jeitinho brasileiro de ser, eleição marcada para dia 30, final de semana do feriado e pensem comigo pro ser apoiada pelo Lula, o Presidente do povão queria o voto dos pobres e pobre, me desculpem, NÃO VIAJA...
Não aposto no governo da senhora eleita, mas espero que pelo menos um terço do que prometeu ela tente executar. É inadmissível um pais como o Brasil ainda ser "emergente", porque essa hipocrisia de sermos sub-desenvolvidos é para OTÁRIO acreditar.
O almejar deste é governo é um passo para o desenvolvimento, que ela faça por todas as classes socias NÃO que seja um governo POPULISTA como o de Lula que fez só pelos pobres, porque o Brasil é um dos países que mais tem gente virando milionária, então o governo é para TODOS !!

A POLÍTICA DA TROCA DE FAVORES

A História da sociedade brasileira é pautada na forte divergência entre os interesses individuais e as necessidades coletivas. Desde o começo de sua história, o Brasil é palco de uma política de favorecimento das elites. Partindo do sistema escravista e chegando até os dias atuais , percebe-se como se formou essa sociedade,marcada pelo pressuposto da falta de respeito às leis e pela corrupção.

Primeiramente, é necessário destacar a forma como as relações de poder, desde cedo, influenciaram na formação de uma consciência política puramente elitista. Desde o Brasil Colônia,onde o poder político-administrativo foi entregue à nobreza portuguesa, até a própria independência do país,em 1822,onde o povo apenas serviu como massa de apoio, percebe-se que a participação das camadas populares em momentos decisivos na política do país é praticamente inexistente. O poder era, tradicionalmente, exercido por aqueles que possuíssem influência nas altas camadas sociais,ou seja, era sinônimo de renda. Percebe-se,assim, o caráter censitário das origens da política brasileira,caráter esse que perdurou ao longo de décadas.

É necessário destacar ainda que, a partir deste pressuposto de domínio político elitista,pôde-se erguer facilmente a questão da manipulação ideológica : agindo com o auxílio de uma boa retórica e de uma ação paternalista, conseguiu-se , quase sempre, manter as massas em submissão. Como bom exemplo disso, tem-se o esquema do 'coronelismo', característico da fase da República Velha,através do qual a população pobre, mantida sob o comando do coronel,era alvo do 'voto de cabresto' e formava os chamados 'currais eleitorais', cuja ação mantinha no poder o coronel local e, com ele, o esquema eleitoral de apoios mútuos.

A partir daí, percebe-se como, a partir da restrição inicial ,o pensamento político do povo chegou à acomodação e ao desinteresse.

É preciso destacar,porém, que apesar desta forte restrição sofrida pelo povo , existiram momentos de exceção, movimentos de luta , resistência e cobrança , nos quais as camadas populares manifestaram sua insatisfação em relação ao que se passava no país. Vide as inúmeras greves de trabalhadores do início do século XX, que lutavam por melhores condições de trabalho e por direitos, bem como os diversos protestos estudantis das décadas de 1960/70 , no contexto da censura e repressão doa ditadura militar.

É necessário destacar que , inerente à participação política, há o pressuposto da honestidade, que deve passar da esfera individual à coletiva. É necessário que a ação honesta e justa esteja presente primeiro no cotidiano de cada indivíduo,em seu trabalho e vida particular, para que ,como consequência direta, se instale na esfera pública, nos assuntos coletivos, na política. Afinal, é inútil que se pregue a guerra contra a corrupção coletiva quando esta existe no âmago de cada vida particular, em prol de interesses individuais.